domingo, 1 de julho de 2012

Queridos leitores,
o blog está de volta!! Depois de um longoooooooo recesso, estamos prontos pra iniciar nossa nova fase!!
Continuaremos com novidades da nossa profissão, debates, informações e a participaçnao de todos vocês!!
Bom domingo!!!


sábado, 3 de março de 2012

A culpa foi da ciclista

Ontem na Avenida Paulista, mais uma ciclista foi atropelada e morta por um motorista de ônibus. Fato que repetiu a tragédia de 2009, quando Márcia Prado também foi atropelada e morta por um motorista de ônibus a apenas alguns metros do local onde aconteceu essa nova fatalidade.


Apesar desse post não ter muito a ver com a Psicologia em si, mas resolvi falar como as pessoas estão cada vez mais mesquinhas e individualistas, e são essas pessoas que entram nos nossos consultórios com grandes crises existenciais, depois que percebem o que estão fazendo com o mundo.


"A culpa foi da ciclista que resolveu andar de bicicleta no meio da Paulista."A culpa foi da ciclista que deveria ter pedalado na calçada, quem é maluco pra se jogar na Paulista de bike, com aquele trânsito.""Tudo bem que o motorista errou, mas ela que é maluca de andar de bike na Paulista." Esses foram alguns dos comentários que ouvi de algumas pessoas e li na internet. Comentaram que me davam mais raiva, cada vez que escutava um desse tipo...


Depois fui ler as primeiras reportagens do G1 sobre o acidente, logo após o ocorrido. Não sei se foi falta do que escrever ou insensibilidade da Globo mesmo, mas o foco da reportagem era mais voltado para o situação do trânsito na Paulista do que para a morte de uma pessoa. Será que nos transformamos naquela música do Chico Buarque: 
"Construção"
...E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego...

Mas, que insensibilidade a minha... coitadas das pessoas que estavam em seus ar condicionados naquele trânsito horroroso, enquanto a filha de alguém morria.

Mas, talvez a ciclista tenha tido culpa sim... Ela teve culpa de ser uma pessoa consciente e de perceber que nesta cidade não há mais lugar para tantos carros e poluição, ela tem culpa de não querer demorar 3 horas dentro de um carro para chegar ao trabalho, ela tem culpa de querer exercer seu direito de ir e vir como achar mais conveniente, direito esse, que nós todos temos, mas parece que não sabemos o que é; ela tem culpa de querer viver sua vida do jeito que ela escolheu na cidade que ela escolheu, ela tem culpa por querer melhorar essa cidade tupiniquim com pessoas que para terem uma boa auto estima precisam de um carro e um celular, mas chegam em casa e não tem ninguém esperando por elas, a culpa foi dela por morar num país que acha que bicicleta e coisa de pobre e continua com a mesma mentalidade da era Medieval. 

Já o desrespeito dos motoristas, a falta de educação no trânsito, a maluquice dos motoristas do ônibus que se jogou em cima da ciclista... esse ninguém fala... tadinhos dos motoristas, queriam apenas chegar ao seu destino o mais rápido possível.

E a culpa do governo que faz vista grossa para a falta de estrutura nas cidades, que finge que em SP ainda cabem mais 1.000 por dia e não se preocupam em melhorar transportes públicos e ciclovias? Pelo contrário preferem gastar esse dinheiro com viagens para cidades européias, onde desde o mais pobre até o mais rico anda de bicicleta pelas ruas, sem a preocupação de que um ônibus irá jogar-se sobre ele e matá-lo. 

Mas, a culpa era da ciclista, Juliana Dias de 33 anos, por querer um mundo melhor e querer exercer os seus direitos. Afinal, no Brasil só não tem culpa os conformistas.








domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pontos polêmicos do Ato Médico



PONTOS POLÊMICOS DO PROJETO DO ATO MÉDICO
1. Diagnósticos de doenças: o projeto estabelece como privativo dos médicos diagnosticar doenças que acometem o paciente.

Crítica: psicólogos e nutricionistas reivindicam o direito de também atestar as condições de saúde em aspectos psicológicos e nutricionais. Já fisioterapeutas e fonoaudiólogos querem ser responsáveis pelo diagnóstico funcional, que avalia a capacidade do paciente de realizar movimentos, articular sons, entre outros.

Posição do relator: Valadares manteve como privativa dos médicos a “formulação de diagnóstico nosológico”, para determinar a doença, mas retirou essa exclusividade para diagnósticos funcional, psicológico e nutricional, além de avaliação comportamental, sensorial, de capacidade mental e cognitiva.
2. Assistência ventilatória mecânica ao paciente: o texto original estabelece como tarefa exclusiva dos médicos a definição da estratégia para pacientes com dificuldade respiratória (intubação acoplada a equipamento que bombeia ar aos pulmões) e a forma de encerrar o procedimento.

Crítica: os fisioterapeutas questionaram a norma, alegando que também atuam no atendimento a pacientes com dificuldade respiratória, especialmente nas unidades de terapia intensiva (UTI).

Posição do relator: Valadares acolheu emenda da Câmara que atribui aos médicos acoordenação da estratégia ventilatória inicial e do programa de interrupção, assegurando a participação de fisioterapeutas no processo.
foto: Geraldo Magela / Arquivo Senado3. Biópsias e citologia: Emenda aprovada na Câmara limita aos médicos a emissão de diagnósticos de anatomia patológica e de citopatologia, que visam identificar doenças pelo estudo de parte de órgão ou tecido.

Crítica: biomédicos e farmacêuticos argumentam que a medida fere sua liberdade de atuação profissional, uma vez que análises laboratoriais requerem “interpretação” do material colhido e não “diagnóstico médico”.

Posição do relator: Valadares rejeitou mudança da Câmara, mas manteve como tarefa restrita aos médicos a emissão de laudos de exames endoscópicos, de imagem e anatomopatológicos (de amostras de tecidos e órgãos).
Valter Campanato/ABr4. Procedimentos invasivos: o projeto prevê como exclusivo de médicos “procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo acessos vasculares profundos, biópsias e endoscopia”, o que inclui a “invasão da pele atingindo o tecido subcutâneo da pele para injeção”.

Crítica: A norma motivou reação de acupunturistas e até mesmo de tatuadores, que temem enfrentar restrição em seu campo de atuação por conta da interpretação de conceito de procedimento invasivo.

Posição do relator: Valadares manteve a norma em seu relatório, mas retirou da lista de atribuições exclusivas dos médicos a “aplicação de injeções subcutâneas, intradérmica, intramusculares e intravenosas”, apesar de a recomendação de medicamentos a serem aplicados por injeção continuar sendo uma prerrogativa médica.
foto: Pedro França / Arquivo Senado5. Direção e chefia: pelo texto em análise, apenas médicos podem ocupar cargos de direção e chefia de serviços médicos. No entanto, a direção administrativa de serviços de saúde fica aberta também a outros profissionais.

Críticas: As demais categorias que atuam no setor consideram a norma um desrespeito aos outros profissionais que atuam nos serviços de saúde. Eles argumentam que o atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar, não havendo justificativa para que apenas uma categoria tenha a prerrogativa de direção e chefia na unidade de saúde.


Mais informações em: http://www.atomediconao.com.br/

Estamos de volta!

Queridos leitores,
depois de umas merecidas férias, estamos de volta!! 
Já estamos organizando vários posts sobre as novidades psicológicas, inclusive sobre a votação do Ato Médico que nos atou!
Obrigada pelas visitas nesse período!
Até já!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Psicologia do Trânsito e Avaliação Psicológica de Motoristas - CFP

O Conselho Federal de Psicologia realizou em dezembro/11, debate online "Psicologia do Trânsito e Avaliação Psicológica de Motoristas". 

Com transmissão em tempo real, a discussão foi assistida por mais de 2 mil pessoas de todo o Brasil. A participação dos telespectadores contribuiu para as discussões sobre a participação Psicologia no tema, além de propor melhoras na atuação dos profissionais da área.

Mais informacões acesse: http://www.portalpsitran.com.br (site muito útil pra quem pretende trabalhar nessa área)


Cursos de extensão em Neurociência e Neuropsicologia - UFRJ